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Devocionário

Apresentação

“O ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz.”
Mateus 4.4

   Estamos vivendo tempos tenebrosos para as famílias. Tempos tenebrosos do ponto de vista econômico. A maior parte da população mal consegue recursos para o sustento material da família. Alimentá-la está cada vez mais custoso. Há muita fome em nosso país e em nosso mundo.
   Tempos tenebrosos do ponto de vista educacional. Uma coisa está ligada a outra. Sem recursos para a alimentação, crianças com fome não conseguem aprender. Circulam histórias de crianças famintas desmaiando em bancos escolares, sem condições mínimas para o aprendizado.
   Tempos tenebrosos do ponto de vista moral. Para muitas pessoas, pouco importam os bons costumes. Na luta pela sobrevivência, vale tudo. Os fins justificam os meios. Tudo se tornou lícito.
  Tempos tenebrosos do ponto de vista relacional. As guerras entre as pessoas começam dentro do lar. Muitas mulheres são vítimas da agressão por parte de seus próprios maridos. Já não é caso raro crianças serem vítimas de violência e de morte em sua própria casa. 

   A lista poderia ser bastante ampliada. Em qualquer setor, vamos encontrar sempre os mesmos tempos tenebrosos. É claro que não precisa ser sempre assim! As trevas do presente podem ser vencidas! Muita coisa pode ser feita para que a luz brilhe em nossa vida pessoal, em nossa família e em nossa sociedade.

   Grandes mudanças, porém, exigem muito esforço e consomem muito tempo. Esforço não somente individual, mas também coletivo. Esforço não somente em alguns poucos momentos, mas até de gerações.
   Mesmo assim não devemos nos sentir incapazes de lutar para melhorar o nosso mundo. E podemos começar a iluminar nossos tempos tenebrosos a partir da nossa família e em nosso próprio lar.
   É com essa intenção que a Secretaria de Educação Cristã, do Ministério da Educação da IPIB, está lançando o presente devocionário para o mês de maio. Tradicionalmente, o mês de maio é o mês da família. E nós podemos começar a melhorar o nosso mundo a partir das nossas próprias famílias. E, para isso, nada melhor do que alimentar espiritualmente as nossas famílias com a Palavra de Deus. 

   Daí a utilidade do devocionário que estamos lançando. Cada família poderá fazer um esforço especial para se reunir diariamente a fim de ser alimentada espiritualmente com cada “palavra que procede da boca de Deus”. 

   Dessa forma, o próprio Senhor Deus, que é luz e no qual não existe treva alguma, estará nos sustentando e rompendo as trevas do nosso mundo por intermédio de cada um de nós e por intermédio de nossas famílias.

Presidente da Assembleia Geral da IPI do Brasil

Devocional 31

Família, lugar de crescer em fé

Lar, uma família de coragem e ânimo.

“Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. 

Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, 

pois eu venci o mundo.”

João 16.33

  Quantos desafios temos para viver o lar de acordo com que o Senhor tem para nós. Para isso precisamos de muito ânimo e coragem. E temos quem proporciona cada uma dessas necessidades. Ânimo e coragem são duas palavras que precisam caminhar juntas. Coragem sem ânimo nos leva à fuga daquilo para o que realmente fomos criados: Ser família. E ânimo sem coragem nos fazem acomodados em circunstâncias que o Senhor não planejou para nós. Como podemos ter a fonte que nos faz jorrar o ânimo e a coragem tão necessários para que cada um possa cumprir o papel que lhe é devido?

  A grande realidade é que deixamos de lado o ânimo e a coragem quando enfrentamos as aflições. Ficamos amedrontados e a ansiedade toma conta do nosso coração. O lar que é lugar de refrigério e abastecimento nos traz responsabilidades, que muitas vezes nos faz querer usá-lo somente como fuga e lugar onde gera o medo de avançar. E com isso lançamos famílias enfraquecidas e dilaceradas que não exercem o seu papel. O desafio de viver com ânimo e coragem é exercitar a Palavra de Deus, a sua prática em nossa que transforma as nossas tristezas em alegria. As aflições enquanto vivermos neste mundo estarão sempre presentes. Entretanto, sempre teremos a garantia da paz do Senhor que renova o nosso ânimo e nos reveste de coragem para vencermos este mundo.

  Apesar de Jesus falar aos seus discípulos para terem ânimo e coragem no texto acima, vemos que no contexto ele usa a palavra casa que nos lembra que sem ânimo e sem coragem isso tudo será levado para dentro dos nossos lares e com isso o usaremos de forma indevida ao propósito de Deus para cada um de nós. E foi exatamente isso que aconteceu quando faltou aos discípulos ânimo e coragem. Eles usaram o lar para esconder e abandonar quem realmente importa, Jesus.

  Usar o ambiente do lar para fuga e abandono é dizer que não queremos a presença de Jesus lá. É somente em Jesus que temos paz e seremos revestidos do ânimo e da coragem necessária para vencer cada desafio de ser família. Estejamos cientes que as aflições neste mundo sempre tentarão desestabilizar o nosso lar, mas Jesus nos dá a certeza que assim como ele não foi abandonado no seu momento de aflição, o Pai sempre esteve com ele, ele também não nos abandonará.

  O seu lar não é lugar de fuga, não é lugar de medo, não é lugar de homens e mulheres que não cumprem o seu papel. O seu lar é lugar de coragem e de ânimo, pois o Senhor jamais nos abandonará. O seu lar é lugar de alinhamento da vontade de Deus sendo estabelecida para você e para cada um dos seus.

Senhor, dá-nos ânimo e coragem para nunca fugirmos dos propósitos de glorificar o teu nome através da nossa família. Dá-nos de tua presença para que o ânimo e a coragem possam nos impulsionar a cumprir os teus propósitos. Por Jesus, amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 30

Família

Lugar de emancipação

“Quando eu era filho em companhia de meu pai, tenro e único diante de minha mãe”

Provérbios 4.3

  Para todos os jovens sempre chega a hora de deixar o ninho familiar. Nem sempre sair da casa dos pais é um processo fácil. É uma transição de uma vida confortável e sem medo para se aventurar no mundo de Deus, como se diz.

  Terminou a infância. Agora eu não sou mais uma criança em casa. Agora sou uma pessoa adulta e chegou a hora de sair sozinha. E eu me pergunto o que levarei da casa de meus pais, que me ajudaram a crescer feliz?

  Talvez, Provérbios 4.3 ajude você a responder a essa pergunta. O texto diz: Quando eu era filho em companhia de meu pai, tenro e único diante de minha mãe. Se você continuar a ler os versículos seguintes você aprenderá que o que você leva da casa de seus pais é uma bagagem infinita de ensinos que ajudarão você a lidar com os problemas e desafios da nova etapa.

  Sei que dá um pouco de medo sim, deixar a casa materna, mas é preciso seguir em frente. O medo se dissipará na mesma medida em que você aplicar os ensinamentos familiares em sua vida. Gradualmente, você conquistará autonomia financeira e maturidade emocional.

  Como sei que isso acontecerá? Porque experimentei isso em minha história de vida. Era jovem quando saí da casa de meus pais para casar. E, porque somos jovens, podemos aprender muitas coisas novas. Significa, também, que temos energia suficiente para enfrentar tudo para construir nossa própria vida.

  Mas, não se engane, a segurança que nossos pais nos ofereceram não acabou, ela permanece nos princípios que eles nos ensinaram e serão úteis para o resto de nossas vidas.

Obrigado Deus por eu ter sido criado em uma família que teme a ti.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 29

O Senhor é quem edifica a casa

Um lar abençoado por Deus

“Se o Senhor não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la”

Salmo 127

  Jesus ensinou no Sermão do Monte que uma casa bem edificada é aquela que é construída sobre a rocha, que tem um alicerce profundo e firme para sustentá-la contra os vendavais. Não faz muito tempo numa cidade da grande São Paulo e numa do Rio de Janeiro, muitas casas caíram por causa das fortes chuvas. Não foram bem construídas pelos proprietários nem o poder público se preocupou em fiscalizar antes que as pessoas as construíssem. Vieram a chuvas fortes de verão, como ocorre acontecer na região, e as casas caíram, foram destruídas completamente ou ficaram inabitáveis.

  Casa, lugar onde se habita, onde temos o aconchego do lar entre pais e filhos, enfim a família deve sentir-se feliz e segura. O lar, assim como a casa, deve ser “construído” também sobre a rocha, sobre um firme alicerce. Esse firme alicerce é o Senhor Deus, o autor da vida. É ele quem vai dar toda a sustentação para a subsistência do lar. Por isso, num casamento bem-sucedido, é importante que Deus participe. É ele quem vai proporcionar a felicidade e a paz tão necessárias para a vida no lar.

  Construamos o nosso lar sobre a rocha firme e segura, com Jesus participando da nossa vida doméstica. Para isso é muito importante que o culto doméstico seja cultivado.

Deus de toda graça, perdão e misericórdia! Abençoa, te pedimos, o lar que está lendo esta mensagem agora. Por Jesus, nosso Senhor e salvador. Amém.

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 28

Família, lugar de crescer em fé

Lar, mesmo em escolha solitária é o nosso lugar

“Quero que estejam livres das preocupações desta vida. O homem que não é casado tem mais tempo para se dedicar à obra do Senhor
e pensar em como agradá-lo. Mas o homem casado precisa pensar em suas responsabilidades neste mundo e em como agradar sua esposa. Seus interesses estão divididos. Da mesma forma, a mulher que não é casada ou que nunca se casou pode se dedicar ao Senhor e ser santa de corpo e espírito. Mas a mulher casada precisa pensar em suas responsabilidades aqui na terra e em como agradar seu marido.” 

1 Coríntios 7.32-34

  A vida familiar é considerada pela sociedade hoje como instável e deteriorada. E muitos tem escolhido a via de permanecerem só. Mas isso não quer dizer que o que escolhe permanecer sozinho não faça parte do lar ou que não queira fazer parte dele. E ser família não é somente para aqueles que se casaram ou que tiveram filhos. Até porque a nossa existência como individuo passa pela existência da família. Apesar de a família ser uma instituição divina na formação, há também propósito de Deus em meio a ela para aqueles que permanecem solteiros e, nenhum de nós em qual posição esteja, deixa de ter o propósito de sua vida revelado. E o objetivo principal da nossa existência não é se casar, ter filhos e sim viver para Deus, para exaltá-lo e glorificá-lo.

  A vida de solteiro não é solidão, maldição e sim bênção para ser usada na perspectiva correta dentro do lar. Como temos usado a escolha de permanecer sozinhos? Paulo ao demonstrar sua preocupação pastoral com a igreja de Corinto diz que no ambiente familiar a escolha de permanecer solteiro também tem o seu lugar de ensino e dedicação ao serviço do Senhor. E começa dizendo que se libertem de toda preocupação para que possam viver a liberdade que o Senhor dá.

Pois o que não está casado cuida com mais tempo, com mais dedicação das coisas do Senhor e do que lhe agrada. É a liberdade dada por Cristo sendo usada exclusivamente para assumir interesses pelo Reino de Deus. Não é que Paulo coloque um melhor do que o outro, pois ambos têm a mesma liberdade que o Senhor dá: tanto o casado como o solteiro.

  Mas o casado precisa dividir sua atenção, responsabilidade dupla, com a esposa e os filhos, sendo uma responsabilidade dada pelo próprio Deus, tem tempo limitado. E o solteiro por não ser casado tem mais tempo para se dedicar à causa de Cristo. Não tem restrições que impeçam a dedicação ao serviço do Senhor. Portanto, Paulo fala da função da vida daquele que escolheu estar só como defesa para viver o serviço integral com disciplina e devoção ao Senhor, sem distrações, servir ao Senhor de todo coração demonstrando a todos uma vida entregue ao amor de Deus em Cristo Jesus. A escolha solitária não é estar sozinho, Deus usa essa escolha para que o avanço da igreja aconteça com vidas totalmente dedicadas a ele.

  O lugar da vida do solteiro, para sempre no lar, precisa servir de exemplo também de dedicação ao Senhor e sua obra, sendo bênção! Mostrando com essa escolha como é precioso ter mais tempo para conhecer a Deus cada dia mais, e desenvolver maior comunhão com ele. Viver a vida para a glória de Deus.

Senhor, que o tempo de estar e ficar só nos sirva para ser exemplo de busca e dedicação à tua obra! E que em todos os momentos possamos glorificar o teu nome, sabendo que jamais estaremos fora da família para a qual tu nos destinaste. Em nome de Jesus, amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 27

Família

Lugar de cuidado mútuo

“O que ajunta no verão é filho sábio”

Provérbios 10.5

  Você sabia que a colheita é uma das mais belas metáforas que a Palavra de Deus nos apresenta?

  E sabe por quê? Porque ela representa o momento de colher os frutos daquilo que foi semeado. A colheita lembra a alegria final, depois do período de crescimento e amadurecimento pelo qual passou a pequena semente.

  A colheita é a lembrança presente de que valeu a pena cuidar da semente, do broto, da folha e do fruto. Para dizer de outra forma, ela representa um trabalho bem realizado, a recompensa por um esforço de cuidado que valeu a pena cultivar.

  A poderosa palavra de Provérbios 10.5, “O que ajunta no verão é filho sábio”, fala exatamente do jovem que ajunta os frutos no verão. Ou seja, se esforça para participar do cuidado da família, que ele sabe, também depende dele para sobreviver.

  O jovem não apenas é cuidado pela família, mas também ajuda a cuidar da sua família, se esforçando para que ninguém seja um peso para os outros. Ele ajuda a carregar os feixes e participa ativamente da e na distribuição dos frutos. 

 Uma das características mais importantes de uma família saudável é que ela cuida de seus jovens e seus jovens cuidam dela. Com isso, a família ajuda os filhos a crescerem e se tornarem adultos responsáveis, que possam cuidar de si mesmos e de suas futuras famílias.

  Tenha sempre em mente que você é parte de uma comunidade chamada família que cuida de você e que é de sua responsabilidade cuidar dela também. Por isso, a colheita é uma excelente metáfora para o cuidado mútuo dentro de uma família com este propósito divino: cuidar uns dos outros.

Pai, aguça meu sentimento de cuidado com a minha família. Dá-me condições espirituais e materiais para que eu também possa cuida da minha família assim como ela cuida de mim. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 26

Random, eu?

Converta a sua vida em gratidão

“Dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”

Efésios 5.20

  Nas últimas décadas presenciamos uma revolução tecnológica. Na verdade, o ser humano desde que existe procura e produz novas tecnologias. Um exemplo é a forma de ouvirmos música. O formato digital nos permitiu algo inovador: apertar o “random” e ouvirmos as músicas de um álbum ou mesmo de uma playlist de forma aleatória.

  Imagine se cada dia que vivemos ou cada situação que enfrentamos fosse transformada em uma música. Imagine agora Jesus juntando todas essas músicas numa única “playlist” (lista de reprodução). O que ele ouviria?

  Arrisco dizer que a maioria de nós seria uma sequência de músicas de dúvida, depois algumas faixas de reclamação, seguida por … e por … e quando chegasse nas músicas de domingo aí ele ouviria um pouco de louvor e adoração.

  Fechando minha seleção de músicas infantis vou lembrar essa aqui:

Se fosse eu um elefante com a minha tromba eu iria louvar 

Se fosse eu um grande urso polar com a minha barriga eu iria louvar 

Se fosse eu um peixinho lá do fundo do mar

Louvaria ao Senhor sem parar de nadar

Mas nem elefante, nem urso, nem peixinho eu sou

Mas eu sou o que sou, tenho um coração

Um grande sorriso e uma linda canção

Se Deus me fez assim, assim eu vou louvar!

  Quais músicas nossos filhos têm ouvido ao longo da semana e não apenas aos domingos? E não estou me referindo à música que tocamos no rádio do carro ou os clipes que eles assistem inúmeras vezes na TV ou no celular. Estou falando das faixas que saem de nossas vidas. Ou se fosse Paulo, o Apóstolo, perguntando: “o que sai constantemente dos seus lábios?”

  Uma vida cheia de gratidão é uma vida “randômica” – onde mesmo que nossos dias e momentos sejam tocados aleatoriamente elas serão faixas de gratidão.

  Que nossos cresçam em famílias e igrejas onde aprendam sobre gratidão a Deus através das músicas que ouvem de nossas reações, palavras e ações.

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém.

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 25

Recompensa pela obediência

Paz dentro do coração

“Bem-aventurado aquele que teme o Senhor e anda nos seus caminhos!

Você comerá do fruto do seu trabalho, será feliz, e tudo irá bem com você.

Sua esposa, no interior de sua casa, será como a videira frutífera; 

seus filhos serão como rebentos da oliveira ao redor da sua mesa.

Eis como será abençoado o homem que teme o Senhor!

Que o Senhor o abençoe desde Sião, para que você veja a prosperidade 

de Jerusalém durante os dias de sua vida, e veja os filhos dos seus filhos. Paz sobre Israel!”

Salmo 128

  A guerra da Rússia contra a Ucrânia entristece o nosso coração. Ainda sob o impacto do noticiário mostrando a intensa movimentação do povo ucraniano tentando sair do país para livrar-se das bombas mortíferas, fico a pensar: quanta maldade cabe na cabeça de um dirigente político? Será que os dirigentes políticos não têm família, filhos ou netos? Será que nunca viram uma criança conduzida pela mãe amedrontada pelos bombardeios? As imagens dos noticiários são horripilantes!

  Lemos no texto proposto que “feliz é aquele que teme a Deus, o Senhor, e vive de acordo com a sua vontade!” Temer a Deus é enxergar com o coração as pessoas, é sentir as necessidades, isto é, ser pessoa empática, amorosa, afetuosa. 

  A empatia está fazendo falta no coração humano. A tendência é olhar para o nosso próximo como uma pessoa do mal. Basta ela aproximar-se de nós para pensarmos “pode ser um assaltante”!

  Por que não olharmos para as pessoas como irmãos e irmãs? Por que não confiarmos primeiro? A desconfiança pode gerar violência. Cuidado, então.

  Você quer ser abençoado e ter paz? Então tema a Deus, o Senhor! O texto bíblico garante isso (v. 4) e mais, que você pode viver para ver os seus netos se você temer a Deus (v. 6)

Senhor Jesus, que o teu Espírito Santo guie os nossos braços na direção da tua vontade com cada flecha que é a vida dos filhos que temos e que ainda iremos ter, para que eles alcancem o alvo determinado por ti na vida de cada um. Em nome de Jesus, amém.

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 24

Família, lugar de crescer em fé

Lar, lugar de cuidado com os filhos

“Os filhos que o homem tem em sua juventude são como flechas na

mão do guerreiro. Feliz é o que tem uma aljava cheia delas; não será

envergonhado quando enfrentar seus inimigos às portas da cidade.”

Salmo 127.4-5

  Filhos sendo comparados a flechas? Instrumento que foi muito usado em guerras? Como isso reflete cuidado? 

  Isso mesmo, a Palavra de Deus é rica e simples em nos ensinar com símbolos fantásticos mostrando-nos os valores divinos, princípios para as nossas escolhas e trazendo definição na caminhada, inclusive familiar. Vamos juntos aprender o que é essencial em pequenas reflexões bíblicas para formação dos nossos pequenos? 

  A primeira coisa que precisamos entender é que a flecha está em nossas mãos. E que arqueiros não atiram ao vento, há sempre a finalidade de acertar o alvo proposto. Há uma responsabilidade para a vida dos pais. E essa responsabilidade está em depender de Deus e saber que o exercício da paternidade é ligado totalmente a essa dependência. Não é responsabilidade, de início, dos filhos adquirirem senso e propósito sozinhos. São os pais que têm o papel inicial de encaminhar os filhos para viver os planos de Deus. Pais e mães são guerreiros e quantas flechas foram dadas a vocês? 

  Acertar o alvo é dispor-se ao papel de educar, corrigir e preparar a vida dos filhos com discernimento para

o melhor momento de fazê-los voar. Pais e mães têm o desafio de discernir a vontade de Deus com uma ferramenta surpreendente, a presença do Espírito Santo. E como já sabem, no desafio proposto não há manual com todas as regras estabelecidas. Precisa-se viver na dependência do Espírito Santo.

  Somente o Espírito Santo pode nos ajudar a discernir o melhor momento de lançar flechas e não o ouvir é não alcançar o alvo desejado, não viver o destino de Deus preparado para a vida de cada filho e filha. Por mais experiência pessoal e intelectual que possamos ter ou dar aos filhos sem direção divina, uma flecha não terá o alcance desejado. Precisamos do Espírito Santo. Precisamos conhecer as bases, os princípios de Deus e com eles posicionar os filhos para serem lançados sob a liderança do Espírito Santo.

  Você pode estar pensando que não há mais como redirecionar suas flechas, por não terem permitido serem guiados. Mesmo em situações assim, a graça de Jesus é superabundante para nós. O Espírito Santo ainda nos ajuda a corrigir os nossos erros de omissão e a termos o socorro dele. Podemos a partir de hoje cooperar sendo orientados pelo Espírito Santo, em oração e entrega, para encaminhar a vida de nossos filhos aos planos de Deus.

Pai de amor e de infinita misericórdia e graça, obrigado pela família que tenho! Abençoa as famílias que sofrem com a guerra e com todo o tipo de preconceito. Por Jesus nosso Senhor e pela paz que ele deixou. Amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 23

Família

Lugar de convivência

“Filho meu, saboreia o mel, porque é saudável”

Provérbios 24.13

  Como fazer da convivência familiar uma experiência saudável?

  É bem difícil dar uma resposta fácil. No entanto, cada um de nós pode contribuir para tornar a convivência familiar muito melhor, tendo em vista nossas relações de longo prazo.

  A vida familiar cristã deve ser encarada como uma vocação. Ela deve ser vista como um exercício de cidadania, respeito e cooperação mútua, pois todos precisamos da ajuda de outros. No caso das famílias, aprender uns com os outros pode nos ajudar a melhorar nossas relações sociais e a desfrutar de momentos mais felizes juntos.

  Ao ler Provérbios 24.13 (Filho meu, saboreia o mel, porque é saudável) alguém pode perguntar: O que este versículo tem a ver com a convivência familiar?

  Se você pensar no mel como um alimento, então fica mais simples de entender que a convivência familiar se dá, principalmente, ao redor da mesa. O provérbio também é sugestivo ao dizer que o mel é saudável. Alimento saudável nos remete, imediatamente, para uma vida saudável com relacionamentos saudáveis.

  A vida familiar envolve seu próprio conjunto de desafios. E esse e muito outros Provérbios bíblicos podem ser um guia útil na superação de alguns desses problemas, principalmente de convivência familiar.

  Os jovens, de uma forma bem particular, são chamados a experimentar uma convivência familiar através de ações que expressem amor, ternura e interesse, como, por exemplo, ajudar a fazer as compras, a preparar as refeições e realizar outros os deveres de casa. Essas ações simples ultrapassam o ato e reforçam uma convivência familiar fraterna e saudável.

Pai, obrigado pela maravilhosa oportunidade de conviver em família. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 22

Q-boa notícia

Pare de tentar ficar limpinho

“Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, 

cantando e louvando de coração ao Senhor”

Efésios 5.19

  Dias atrás nossa filha voltou da escola com sua blusa branca encardida de manchas laranjas depois de brincar no parque de areia da escola. Foram muitas tentativas e muitas frustrações até encontrar uma forma de devolver a camisa ao seu estado “quase” original.

  Quantos pais você conhece que têm claro a diferença entre fé e religiosidade?

  Nossas famílias e igrejas seriam muito mais saudáveis se os cristãos de alguma forma aprendessem, desde a sua conversão, que o jeito de Deus nos mudar começa pelo coração e que o resultado deste coração transformado são as mudanças de comportamento.

  Vou agora relembrar outro clássico infantil, mas com uma profunda lição sobre santidade que muitos ainda não aprenderam:

O sabão lava o meu rostinho, lava meu pezinho, lava a minha mão

Mas Jesus pra me deixar limpinho quer lavar meu coração

Quando o mal faz uma manchinha,

Eu sei muito bem quem pode me limpar

É Jesus, dele eu não escondo nada, tudo ele pode apagar

  Aproveitei esta devocional e fiz uma relação entre o conceito de Evangelho, a boa notícia de Deus para nós, e uma marca de alvejante para nos lembrar que a santificação é uma obra do Espírito em nós e em nossos filhos. É difícil desistirmos de deixar limpinhos nossos filhos e isso começa por vivermos essa verdade.

  A religião nos oferece alvejante e diversas estratégias para nos limpar, mas a graça de Deus nos humilha e nos lembra que apenas Jesus pode perdoar nossos pecados.

  Que Deus tenha misericórdia de nós para que fujamos da tentação e do perigo de em nome da educação cristã “Q-boa” produzirmos fariseus.

  Que nossas crianças cresçam em lares e comunidades de fé onde “entre nós” falamos, cantamos e vivemos a graça daquele de quem não precisamos esconder nada

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amem

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 21

A família de Zacarias e Isabel

Justiça e fidelidade

“Zacarias e Isabel… ambos eram justos diante de Deus vivendo irrepreensivelmente.”

Lucas 1.5-7

  Como casal, eram exemplares: crentes, tementes a Deus, frequentadores do templo. Zacarias e Isabel formavam um casal digno de elogio: O texto bíblico diz que “ambos eram justos diante de Deus e irrepreensíveis em todos os preceitos e mandamentos do Senhor.”. Ele era sacerdote descendente de Arão. Zacarias tinha convicção de seu chamado vocacional e, com certeza, tinha prazer no que fazia.

  Porém, como família faltava a eles o filho. Isabel não podia ser mãe, por esterilidade, e ambos eram idosos.

 

  Era um casal de fé. O anjo enviado por Deus deu-lhes a grande notícia: teriam um filho! Aleluia! 

  No tempo certo nasceu a criança. O nome era João. Um filho bem educado e inteligente! Jesus disse a respeito dele: “Entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João Batista…” (Mt. 11.11). 

  Família exitosa, feliz, simples com vida intensa de comunhão com Deus e dedicação extrema a serviço do Reino de Deus.

Senhor Deus e pai! Tu és infinitamente amoroso para conosco. Assim como foste gracioso com a família de Isabel e Zacarias, sê gracioso para com minha família. Supre, rogamos, todas as nossas necessidades. No nome de Jesus. Amém!

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 20

Família, lugar de crescer em fé

Lar, lugar de força consciente

“Da mesma forma, vocês, que são mais jovens, aceitem a autoridade dos presbíteros. 

E todos vocês vistam-se de humildade no relacionamento uns com os outros. 

Pois, “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes.” 

(1 Pedro 5.5)

  Em cada geração podemos ver a importância da família para nos mostrar a nossa relação com Deus. E ver essa importância passa por entender que cada um tem seu propósito específico e essencial para viver e compreender a maneira de se relacionar.

  Todos sabem que a Palavra de Deus diz que o Senhor escolhe os jovens por sua força, mas não é uma força qualquer e de qualquer maneira. É uma força que tem propósito, que tem direção e que precisa ser exercida dentro das instruções eternas para nós. E nada mais oportuno que termos as instruções em relação ao lugar dessa força consciente dentro do nosso lar.

  Pedro dá instrução e exorta a juventude para o papel que deve ter na liderança, mostrando também a visão do papel dessa geração na família. O tempo de independência, da individualidade e somente receber tem feito a nossa força jovem se tornar somente retiradora do que lhe é desejável e não passe a contribuir para o sustento de todos. E para esse tempo é muito oportuno ouvir e ouvir de Deus instruções de como viver o propósito dele em nosso lar. 

  E a primeira instrução é de sujeição àqueles que estão acima de nós, os mais velhos sendo considerados em honra, os iguais com respeito e sempre buscando o domínio próprio. Pois o primeiro lugar para se buscar sucesso, parceria e troca de experiências é em nossa casa. Ali é o primeiro palco do qual fazemos parte. Sermos sujeitos nos lembra a quem pertencemos, somos consagrados a Deus desde o princípio.

  

  E lugar de força consciente que temos continua a nos instruir que, além da sujeição, somos colocados a viver em humildade, posição que faz parte de qualquer geração, pois é a marca de todo cristão. A conduta de humildade na geração mais jovem nos faz ser reconhecidos como filhos de Deus. Jesus desafia todos a aprenderem com a sua humildade. Ao olhar para o lar somos levados a viver sempre considerando o outro em lugar de nós mesmos. Pois Deus se opõe ao soberbo e dá graça ao humilde.

  A realidade de reconhecer nossa dependência nos faz saber que é Deus quem supre todas as nossas necessidades, quem dá a força que precisa ser doada; é saber que o que temos de graça nos foi dado de graça e que precisa ser repassado. Essa força vem de Deus, nossa juventude pertence a ele. Por isso, é necessário aprender a nos sujeitar e a viver em humildade diante de toda autoridade colocada por Deus em nossa vida, principalmente no lar, fazendo do lar o lugar principal para exercer toda força que o Senhor nos tem dado, com toda instrução do céu para nossa vida.

Pai, me ensina a proporcionar mais alegrias do que tristezas para a
minha família. Amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 19

Família

Lugar de alegria e tristeza

“O filho sábio alegra a seu pai.” 

 (Provérbios 15.20) 

“O filho insensato é tristeza para o pai.” 

 (Provérbios 17.25) 

  As alegrias e tristezas são componentes da vida humana. Sem elas nós não seríamos verdadeiramente humanos. E como nascemos e crescemos em uma família, é aí o lugar privilegiado onde experimentamos essas emoções.

  Pais e filhos têm um relacionamento mais importante na vida um do outro. As alegrias e tristezas da vida familiar são os sentimentos humanos mais intensos que se podemos experimentar. E seus motivos são os mais diversos.

  Se você ler estes dois versos juntos (Provérbios 15.20 e 17.25) O filho sábio alegra a seu pai e o insensato é tristeza para o pai, talvez você sinta que muitas das tristezas e alegrias da família podem ter sido causadas por você.

  Bem, você não deve se sentir culpado por isso. Mas, deve ter consciência de que, às vezes, somos nós o motivo da alegria de nossos pais ou de sua tristeza. Como pai, devo ser honesto com você e dizer que as alegrias proporcionadas pelos filhos superam em muito as tristezas. Há algumas lágrimas sim, mas na maioria das vezes são muitos sorrisos. 

  Quando penso em minhas próprias experiências como filho ou como um jovem pai, posso lembrar das vezes que causei tristeza aos meus pais e minha família e das alegrias que proporcionei a eles. 

  A lição mais importante que aprendi foi que, na maioria das vezes, depende de mim os momentos de alegria ou de tristeza da minha família. Hoje tenho certeza de que estas mesmas emoções foram vividas pelos jovens pais ao longo da história e em todo o mundo.

Pai, me ensina a proporcionar mais alegrias do que tristezas para a
minha família. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 18

Quem?

Confie na mesma resposta

“Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito.”

Efésios 5.18

  Eu sempre ouvi as pessoas falarem que você usa muito pouco no dia a dia daquilo que aprendeu na faculdade. O quanto essa afirmação é verdadeira não é meu objetivo aqui, mas algo que eu trouxe do tempo do seminário de teologia e que cada vez mais eu uso e aplico no exercício pastoral é valorizar a teologia da criação.

  Você acredita que Deus é o criador de tudo incluindo que os planos dele para nós é sempre a melhor escolha? Sabe aquela propaganda do Banco Itaú fazendo o gesto de exclamação? Eu desconfio que dentro da agência de publicidade que criou esta campanha tinha alguém que cantou essa música quando era criança (e claro fez o gesto de interrogação!):

Quem fez a linda estrela? 

Deus nosso Pai Quem fez as aves que voam? 

Deus nosso Pai Quem fez o céu/mar azul? 

Deus nosso Pai Quem fez você e eu? 

Deus nosso Pai

  Nosso desafio ao ensinar sobre a criação para nossas crianças é mais do que elas memorizarem a sequência do que foi criado durante os sete dias – mas levá-las a confiança nos planos e na vontade do criador.

  A todo momento aparecem teorias e conceitos  que tiram nossa sobriedade; dentro e fora de nossas igrejas muitas pessoas preferem se “embriagar” com novidades, senhas e princípios extraordinários a ter que repetir a mesma resposta que é confiar na vontade do criador.

  Que nossas crianças sejam cercadas de exemplos de pessoas que confiam no Deus criador e buscam viver de acordo com os planos dele para nós.

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 17

Velhice

O coração do sábio é mestre

 “O cabelo grisalho é uma coroa de esplendor, e obtém-se mediante uma vida justa” 

Provérbios 16.31

  A pessoa idosa deve ser respeitada pelo que é. Ela sempre tem algo a ensinar aos seus familiares não tanto pela escolaridade, mas pela experiência de vida.

  Aos 60 anos a pessoa é considerada idosa, mas atualmente aos 80 há muitas com vivacidade e esperteza de dar inveja. No dia 13 de fevereiro de 2022 uma senhora diaconisa completou 100 anos! Quanta sabedoria na conversa e que espiritualidade!

  O respeito aos idosos é dever de cada um. O idoso foi agraciado com longevidade para servir de exemplo aos mais novos. Por isso o sábio autor de Provérbios proclamou: “Coroa de honra são os cabelos brancos e isso se obtém mediante uma vida justa”. Considere estas palavras também: “O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber. O entendimento, para aqueles que o possuem é fonte de vida” (Provérbios 16.21-22).

Senhor, ajuda-nos para que com o avançar dos anos não percamos o vigor de continuar a cumprir os teus planos para o nosso lar. Se não houver mais força física, ajuda-nos a continuar a espalhar a tua sabedoria para todo conhecimento apresentado ao nosso lar. Amém.

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 16

Família, lugar de crescer em fé

Lar, lugar de sabedoria

“Os cabelos brancos são coroa de glória, para quem andou nos caminhos da justiça.”

Provérbios 16.31

  Cada geração é essencial para o processo de crescimento. Quando falamos de sabedoria, pensamos naqueles com mais experiência para ensinar aos mais novos.

  A unidade entre as gerações, onde o ciclo de conhecimento e experiência podem ser repassados é o ideal para um lar viver em sabedoria.

  O melhor exemplo de unidade para nós, é a relação entre Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Uma geração que mostra à outra, sabedoria para as escolhas da vida. A fase da vida, após os 60 anos (a chamada “melhor idade”), é uma fase para ainda cumprir o propósito de Deus em nossa vida!

  Chegar a essa fase é o cuidado de Deus para com a nossa família. A Palavra de Deus sempre mostra que o acumular dos anos em nossa vida pode trazer como resultado a sabedoria. Com o avançar dos anos temos a possibilidade de crescer muito em conhecimento, porém, de nada valerá se não vier junto, a sabedoria.

  E é aqui que nossos anciãos continuam a entrar com o dever da experiência de um caminhar na vontade de Deus e sua sabedoria, trazendo ao nosso lar a direção correta para vivermos os planos de Deus como família.

  Anciãos têm como missão, ajudar o lar a aplicar o ensino com sabedoria para viver o plano familiar de Deus em tudo que tem para oferecer.

  Sua missão, não parou com o avançar da idade. Há mais uma missão a cumprir: ensinar a olhar com os olhos de Deus, a andar segundo os conselhos de Deus, a fazer a sua vontade e ter prazer nele. Sabedoria daqueles que andam com Deus há mais tempo é certeza de transformação para todo o ambiente familiar.

  Os cabelos grisalhos são uma coroa de esplendor, ainda sonham e são cheios do Espírito Santo pela escolha que fizeram de buscar a Deus. E coroa nos remete a direito de governo, lembremos muito bem disso. Andar com Deus na velhice é ainda produzir frutos para que todo lar possa se alimentar tendo uma descendência feliz no Senhor.

  Para aqueles que já passaram dos 60 anos sua missão ainda não terminou, ensine toda a sua casa a viver a sabedoria do Senhor. Aos que ainda não chegaram lá, olhe para eles como parte essencial do que Deus preparou para o conduzir até o caminho dele.

Senhor, ajuda-nos para que com o avançar dos anos não percamos o vigor de continuar a cumprir os teus planos para o nosso lar. Se não houver mais força física, ajuda-nos a continuar a espalhar a tua sabedoria para todo conhecimento apresentado ao nosso lar. Amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 15

Família

Lugar de reconhecimento

“Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa “

Provérbios 31.28

  No mês da família, especialmente no Dia das Mães, Provérbios 31 – A mulher virtuosa – será muito lembrado. E com justiça, não é mesmo?!

  Entre os versículos deste maravilhoso texto há uma nota que precisa ser tomada como um princípio em toda família. A nota é: Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa (Provérbios 31.28). E qual o princípio que essas palavras ensinam? É o princípio do reconhecimento.

  Em nossa família cristã a convivência deve nos ensinar o respeito mútuo, que leva ao reconhecimento das qualidades uns dos outros. Os jovens devem aprender a respeitar tanto suas mães quanto seus pais, reconhecendo neles o apoio para seu crescimento e desenvolvimento.

  O princípio do reconhecimento leva os filhos a apreciarem e serem gratos aos pais. Tente imaginar como seria a sua vida sem o cuidado e a educação que eles deram para você. Sem o exemplo deles, nós não teríamos aprendido a fé e a esperança.

  O reconhecimento, que também é uma forma de demonstrar respeito, desempenha um papel importante na família, pois fornece amor, apoio e uma estrutura de valores a cada um de seus membros.

  Esse princípio do reconhecimento na família, aquela que nos dá a nossa identidade e conta nossa história, nos ajuda a crescer e nos tornar pessoas maduras, que podem interagir efetivamente com a sociedade, tornando a família cristã respeitada e reconhecida pelo mundo.   

  Demonstre aos seus pais o reconhecimento que você tem por eles.

Pai, me ajuda a expressar meu reconhecimento à minha família, como eu expresso o meu reconhecimento a ti por ter me dado esta família. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 14

No mar

Preste atenção na ordem de Jesus

“Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.”

Efésios 5.17

  A vida seria muito boa se nossas principais dúvidas e conflitos fossem como resolver e escolher os sabores das pizzas num encontro de família ou amigos.

  Qual foi última importante decisão que você precisou tomar? Ou qual foi a última vez que você precisou tomar uma posição?

  Se eu tivesse que fazer uma Playlist de músicas infantis (na verdade eu já fiz ao escolher as que cantei e ensinei para nossa filha) uma delas seria com certeza “Pedro, Tiago e João no barquinho”. Você se lembra quando a ouviu pela primeira vez? Quem cantou esta música para você?

  Ela é uma música completa: é alegre, ritmada, é pedagógica (no sentido de ensinar uma história bíblica) e tem gestos fáceis de aprender e repetir. 

Pedro, Tiago, João no barquinho 

No mar da Galileia

Jogaram a rede, mas não pegaram peixe
No mar da Galileia
Jesus mandou jogar do outro lado
Do mar da Galileia
Puxaram a rede cheia de peixinhos
No mar da Galileia

  Todos sabemos como é a frustração de não “pegar nada”.

  Como que a frustração se torna satisfação? Ouvir Jesus é a resposta.

  Agora, quais são os pescadores com quem Jesus se preocupa?

  Perceba que Jesus não pede para pessoas na praia deixarem o que estão fazendo.

  Ele disse: “subam no barco, joguem do outro lado e mostrem para esses três como se pesca”. Jesus se preocupa em ajudar quem está no barquinho e não na praia. Nossas crianças estão nos vendo onde: na praia ou no barco?

  Como nossos filhos aprenderam a prestar atenção e confiar na ordem de Jesus? Nossas crianças estão aprendendo o quê sobre fé observando as escolhas que fazemos nos dias da frustração? Que nossas crianças aprendam conosco tanto a pescar como a enfrentar a frustração dos resultados.

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 13

Família, dom de Deus (2)

O Senhor abençoa a família (2)

“…sim, eu a abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela”

Gênesis 17.16

   Deus gosta de mudar nome de pessoas. Abrão foi chamado de Abraão porque se tornaria “pai de numerosas nações” apesar da idade avançada; Sarai foi chamada de Sara porque dela nasceria um filho de quem descenderiam nações, reis e povos, apesar de não ter mais “o costume das mulheres” (Gn 18.11). Em Apocalipse 2. 17 está escrito que sobre uma pedrinha branca o “vencedor” receberá um “nome novo”!

  Vida é sinônimo de renovação. Novidade é acontecimento muito importante na família. O Senhor da vida, gosta de milagres e os faz para que creiamos que ele é Todo Poderoso. Prometeu fazer de Sara mãe em idade avançada e nasceu Isaque. Deus promete e cumpre! “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14)

  Como é bom sentirmos a vida se renovando! Pai e mãe se renovam nos filhos! Avôs e avós se renovam nos netos e assim sucessivamente. É bom e faz bem para o coração e alma que tenhamos família. Nem sempre é a ideal porque essa existe na nossa ideia. Podemos fazer dela nossa família ideal desde que tenhamos espírito de perdão e compreensão, e que sejamos plenos de amor!

Pai de Amor! Abençoa a minha família e com ela abençoa todas as famílias. Em nome de Jesus, amém!

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 12

Família, lugar de crescer em fé

Lar, lugar de comunhão com Deus

“Aquietem-se e saibam que eu sou Deus! Serei honrado entre todas as
nações; serei honrado no mundo inteiro.”

Salmo 46.10

  Falar de comunhão é falar do próprio Deus. E como estamos falando sobre o nosso lar, precisamos ter o foco da prática da comunhão com Deus. Até me lembrei de uma música do Kleber Lucas que diz que a Casa de Davi é lugar de comunhão com Deus. 

  Portanto, como praticá-la? Há lares de diversos modelos: a casa que está cheia de filhos e que não há momento de silêncio e solitude nela, (imagine-se ou lembre-se de seu dia a dia!); há casa que são somente dois, mas não tem uma hora do dia que não estamos cumprindo uma tarefa do corrido dia que estamos vivendo (essa é a minha realidade!). 

  E muitas vezes nem dá tempo de realizar tudo que precisamos. Sua casa está dentro de qual realidade? Entretanto, a prática da comunhão com Deus não pode ser negligenciada, ela é essencial ao bom funcionamento do lar. E como praticá-la em meio à nada fácil rotina da nossa realidade familiar? O salmista nos traz um chamado a parar a luta, que podemos colocar como o chamado a parar a nossa correria para dar o melhor para o nosso lar e reconhecer quem de fato é Deus em nossa vida e que precisamos exaltá-lo em toda terra, principalmente em nossa casa. Por isso precisamos ser intencionais em nossa busca de Deus em nossos lares para que os filhos aprendam também durante a sua história a priorizar a vida com Deus. E quando tiverem seu próprio lar, a comunhão com Deus seja hábito.

  Cada minuto do dia pode ser preenchido rapidamente. Portanto, o preenchimento dele pode ser feito colocando a sua família para ter corpo, alma e mente alimentada com o que vem do alto. Faça valer cada momento de comunhão com Deus, pois é a oportunidade para conhecer mais o coração de Deus e o desejo dele para sua família. Precisamos ir contra a correnteza das distrações; há momentos que precisamos de quietude.

  Quando nos aquietamos em comunhão com Deus para o nosso lar, sabemos que mesmo em meio à adversidade o Senhor está presente. Que tudo pode estar agitado, mas a voz do Senhor traz calmaria mesmo em meio às tempestades e furacões. O mais importante é um lar que pratica a comunhão com Deus, mesmo que começando com tempos mais curtos. Isso é reconhecer quem é Deus e exaltá-lo.

  Então, pare um pouco a correria de sua casa para orar, para descansar em Deus, para meditar na Palavra, juntos. E lembre-se, não espere sobrar tempo, nunca sobrará. Seja intencional em viver para ver as obras de Deus se estabelecendo em seu lar. Pois a comunhão com Deus traz benefícios de paz para sua casa de geração em geração. 

Senhor, ajuda- -nos a como família sermos intencionais em buscar tua comunhão conosco. E a exaltar-te em todo tempo. Em nome de Jesus, amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 11

Família

Lugar de temor a Deus

“Teme ao Senhor, filho meu”

Provérbios 24.21

  Os pais têm uma grande responsabilidade de transmitir a fé a seus filhos. Esta tarefa começa quando os pais ensinam seus filhos o temor do Senhor. Mas, pouca gente sabe o que é temer ao Senhor. 

  Parece um conceito difícil de entender, por isso, alguns dizem que temer a Deus é ter medo. Outros falam que temer a Deus é ter respeito. Mas, se estamos acostumados a ver Deus como um Pai bondoso, como Jesus nos ensinou, então precisamos mudar um pouco a nossa compreensão do que é temer a Deus. 

  O livro de Provérbios 24.21 (Teme ao Senhor, filho meu) exorta os filhos ao temor do Senhor. Isso é muito justo e necessário para uma vida cristã saudável. Mas afinal de contas, o que é o temor do Senhor? É algo que os jovens podem praticar ou é só um sentimento?

  Na verdade, “O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa”, como diz o sábio no mesmo livro de Provérbios 8.13. Aqui você percebe como o ensino do temor ao Senhor é algo prático e totalmente aplicável no dia a dia da família.

  É aí em casa mesmo que você aprende a disciplina que o conduz no caminho da verdadeira liberdade, porque quando vivemos segundo a vontade de Deus, segundo o temor de Deus, nós experimentamos a paz e a alegria, de seguir o caminho reto e se desviar do que é mal.
  Outra coisa que aprendemos do temor de Deus é não ser arrogante, metido e falar coisas ruins a respeito dos outros e de nossa própria família. Experimente viver o temor do Senhor nos moldes desta mensagem de Provérbios.

Pai, me auxilia a fugir do mal caminho e não permita que a arrogância, nem a “metidez” tenham vez em minha vida. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 10

Você está bem?

Aprenda a descansar

“Aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus.” 

Efésios 5.16

  Eu fiquei surpreso quando descobri que a letra original do hino “sou feliz” é na verdade “It’s well” (está tudo bem”). Aquele fez muito mais sentido pra mim: em vez de tentar desfrutar de felicidade em meio a dor, o que sempre me pareceu algo extraordinário, eu poderia experimentar estabilidade e segurança.

  Quando foi a última vez que você conseguiu reagir e se posicionar com um “está tudo bem”?

  Quando começamos a Plantação de uma nova igreja na região leste de São José do Rio Preto em 2015 nos lançamos a pesquisar e escolher novas músicas infantis. A primeira música que escolhemos foi Deus Grandão, da Vineyard. Ela é mais do que uma música que cantamos, é uma declaração de fé:

   Meu Deus é um Deus grandão Estou bem em suas mãos Mais alto que um arranha-céu Mais profundo que um submarino Maior que o universo Mais que tudo que eu sonhei Me ama e me conhece, desde sempre foi assim Como é bom saber que ele tem um plano para mim

  Como ensinar aos nossos filhos a confiar na soberania de Deus? A todo momento somos confrontados com “terroristas evangélicos” sobre os “novos perigos” e as “novas estratégias do inferno” contra nossas famílias e nossas crianças.

  Paulo já tinha nos alertado: os dias são maus! Nossos relacionamentos em casa e na igreja são oportunidades que devem ser aproveitadas ao máximo para darmos o exemplo de pessoas que aprenderam a descansar. Que nossas crianças ao crescer e enfrentarem “os dias maus” elas se lembrem dos exemplos que tiveram em nós de que “está tudo bem”, pois estamos nas mãos de um Deus grandão.

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém.

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 09

Família, dom de Deus

O Senhor abençoa a família

“…Olhe para os céus e conte as estrelas… sua família será muito grande.”

Gênesis 15.5

  Família entende-se pai, mãe e filhos. Quando estes se casam e nascem os filhos, aqueles se tornam avós e os filhos dos filhos, netos. Quando a família se junta, que alegria! O burburinho preenche o ambiente tornando-o alegre e cheio de vida!

  Abrão e Sarai não tinham filhos. Ele avançado em idade e ela também. O Senhor, contudo, fez promessa de dar-lhes descendente.

  Na tradição oriental, família para ser completa teria de ter filhos para que continuasse conforme a tradição. Sara ofereceu sua serva (empregada) Agar a Abrão. Nasceu Ismael, o menino cresceu forte e sadio. Agar desprezou sua patroa com palavras humilhantes. Sarai a expulsou de casa com o filho adolescente e saiu sem rumo. Destino incerto era o horizonte dessa mãe e desse filho, até que surgiu o anjo dizendo: “Concebeste e darás à luz um filho…porque o Senhor te acudiu na tua aflição…ela invocou o nome do Senhor e disse tu és Deus que me vê” (Gênesis 16. 11 e 13).

 O Senhor abençoou essa família aparentemente torta aos olhos humanos. Mas Deus abençoa a vida. Jesus enfaticamente disse “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10); a vida é dom divino. A vida nasce na família que é dom de Deus!

Senhor, graças te damos pelo dom da vida. Graças te rendemos porque nos deste a família que nos ama, nos ampara e supre todas as nossas necessidades. Obrigado pela família da fé. Por Jesus teu filho, amém.

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 08

Família, lugar de crescer em fé

Lar, lugar de comunhão com outros

“Por isso, agora eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. 

Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros. Seu amor uns pelos 

outros provará ao mundo que são meus discípulos.” 

João 13.34-35

  Falar de lar é falar de comunhão. Comunhão sempre nos remete à boa convivência. E na comunhão também experimentamos o agir de Deus em nossa vida e família. E por isso podemos sim dizer que comunhão é amor uns pelos outros, pois sem amor a comunhão não permanece por muito tempo. A comunhão é a expressão viva da presença de Jesus em nosso meio. O quanto temos vivido a presença de Jesus em nosso lar considerando que a comunhão, o amor é o que testifica sua presença?

  Um fato é que vivemos uma geração tecnológica, que nos leva cada vez mais a vivência do individualismo, que exalta mais as conquistas individuais do que a coletiva. E com isso vamos perdendo a importância da comunhão e do amor genuíno que esta gera. E mais uma vez Jesus nos alerta através de seu ensino aos discípulos, dando instruções vindas diretamente do amor do Pai ao Filho, que é a harmonia do plano eterno sobre nossos lares. Um preceito que nasce do amor, que dá beleza e frescor à família para viver de modo desejável a Deus.

  Jesus requer que o amor vivido pela comunhão seja demonstrado entre eles como ele mesmo os amou. A comunhão é acompanhada de amor genuíno, profundo, constante e sacrificial uns pelos outros. E é o que nos distingue como parte da Família de Deus. E ser parte da Família de Deus requer de nós exercermos influência para que o mundo reconheça que o nosso lar pertence ao Senhor. Comunhão no lar leva outros a verem que pertencemos a Jesus e a querer fazer parte da vivência dessa comunhão em seu próprio lar.

 A vida no lar, entre os seus, precisa ser parceria na vida, onde a caminhada de ambos revele o amor coletivo que sempre trabalha para o bem de todos. O relacionamento entre marido e mulher seja sempre de entrega, assim como Cristo por nós se entregou. E que levo os filhos a honrá-los, glorificando a Deus no desejo de vivenciar o mesmo na formação da sua própria família. 

  A comunhão é deixar nossos filhos verem Cristo em nós. E com isso o bom relacionamento entre os de casa fará com que os vizinhos vejam Cristo em nós na vivência da comunhão. E com isso cumprimos a missão de levar o mundo a ver Jesus através do amor de uns pelos outros, a começar em nós, e que dispostos estamos a morrer uns pelos outros no amor de Jesus. Que o mundo possa ver que em Cristo nosso lar é lugar de amor e não de ódio e discórdias o tempo todo. Mais comunhão do amor de Deus para dentro das nossas casas para transbordarmos ao mundo onde estamos inseridos.

Amado Jesus, minha oração hoje é para que a comunhão da minha família permaneça em meu lar. E que o amor revelado por ti transborde através da maneira que nos relacionamos. Em nome de Jesus, amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 07

Família

Lugar de corresponsabilidade

“Filho meu, não te ponhas a caminho com eles.”
Provérbios 1.15

  Você percebe como uma determinada visão de mundo tem atualmente reduzido a importância da família? Isto parece ser verdade, especialmente, para aqueles jovens que, por qualquer razão, se afastam dos princípios de suas famílias. Eles se sentem livres para buscar seus próprios caminhos, sem pensar muito em suas responsabilidades cristãs para com suas famílias.

  Acontece que os pais já ensinaram os filhos os princípios cristãos. Eles já cumpriram com suas responsabilidades de pais. Encaminharam seus jovens nos caminhos do Senhor. O que mais podem fazer?

  Talvez este verso de Provérbios 1.15 ajude a ter uma ideia: Filho meu, não te ponhas a caminho com eles. Eles, aqui, são os perversos, que andam longe do caminho do Senhor. Eles pensam e praticam a maldade.

  Tanto pais quanto filhos, devem ler esse versículo da Palavra de Deus como um princípio de corresponsabilidade. Os jovens devem ter a clara visão do que eles precisam fazer para se manterem longe de encrencas e más influências. Pois, quando saem da porta de casa para fora, eles não estão por conta própria, mas carregam no coração as palavras de sabedoria dos pais.

   Por isso, filhos, vocês também têm responsabilidades na condução de suas vidas longe dos olhos amorosos dos pais e sob o olhar carinhoso e protetor de Deus, o Pai. O cuidado com a própria vida é de responsabilidade dos filhos que alcançaram o entendimento de que é necessário se desviar do mal e de gente do mal.

Pai, obrigado pela minha família e por ter me colocado nela. Eu te peço que me dê ouvidos para ouvir e um coração disposto a aprender. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 06

À deriva

Deixa Jesus segurar tua mão

“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como
insensatos, mas como sábios”
Efésios 5.15

  Recentemente para visitarmos uma família de amigos tivemos a experiência de fazer uma travessia de balsa. Pesquisando na internet achei uma notícia de que dias antes aquela balsa precisou ser rebocada por ter tido problemas e terminou à deriva no canal.

  Você já viveu esta experiência de estar em um barco à deriva?

  Infelizmente nossas crianças estão crescendo em casamento e em igrejas à deriva pela insensatez de pais e irmãos. Usei “irmãos” propositalmente para lembrarmos que é muito fácil transferir nossa responsabilidade de influenciar nossas crianças para o pastor e as tias do departamento infantil.

  Parafraseando Paulo eu diria “tenham cuidado em como a família e a igreja de vocês está sendo conduzida, que não seja à deriva, mas bem pilotada”. E, claro que eu faço gancho com um clássico inspirador das músicas cristãs infantis:

Meu barco é pequeno e grande é o mar Jesus segura
minha mão

Ele é meu piloto e tudo vai bem na viagem para Jerusalém


Meu barco sem Cristo ao céu não irá, nas águas afundará
Mas quando Jesus meu barco guiar aos céus poderei alcançar

  A sabedoria espiritual nos ensina que precisamos deixar Jesus pilotar nossa vida e nossas igrejas.

  Casamentos e igrejas estão afundando não por falta de conhecimento bíblico, mas por insensatez de cristãos que de um lado decidiram pilotar o barco ou então, de outro lado, o deixaram ficar à deriva.

  Que nossas crianças aprendam olhando para vidas pilotadas por Cristo, mais do que em salas de aula e revistas, que a verdadeira sabedoria é segurar nas mãos de Jesus.

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém.

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 05

Família segundo Jesus

Família Estendida

Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 

Mateus 12.48b

   Jesus se comunicava facilmente com pessoas, fossem letradas como os “doutores da lei”, os fariseus, ou com pessoas simples do povo, pessoas trabalhadoras humildes. Usava muito comparações como nas parábolas. E assim ele se fazia compreender facilmente pois usava fatos do cotidiano, do conhecimento das pessoas. 

  Às vezes não era completamente compreendido no seu discurso. No texto proposto (Mateus 12.46-50), no versículo 47 lemos que “alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-lhe”. Alguém! Não sabemos se era douto ou pessoa muito simples, o texto não explicita. Sem dúvida era alguém muito esperto, sagaz quem sabe!

   Jesus aproveitou a oportunidade para explicar à pessoa que lhe informara sobre a presença da sua mãe e irmãos, que queriam muito falar com ele, respondendo que sua família era muito maior do que aquele núcleo familiar. 

  Numa leitura rápida, sem prestar muita atenção, podemos “enxergar” nas palavras de Jesus um certo desrespeito para com a sua família. O fato é que Jesus quis deixar bem claro que temos “mães” e “irmãos” espalhados pelo mundo e que somos também responsáveis por essa família estendida. Ele enfatizou: “… qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”.

Pai de amor! Que sejamos discípulos de Jesus para aprendermos mais e mais sobre nossa responsabilidade com as pessoas que nos são queridas e que nossa responsabilidade se estenda a todos os seres humanos como Jesus ensinou e ensina hoje. No nome dele, amém.

 Ministro Jubilado da IPi do Brasil

Devocional 04

Família, lugar de crescer em fé

Lar, não é lugar de fuga

Jesus disse: “Enfim vocês creem? Mas se aproxima o tempo, e de fato já chegou, 

em que vocês serão espalhados; cada um seguirá seu caminho e me deixará sozinho. 

Mas não ficarei sozinho, porque o Pai está comigo.”

João 16.31-32

   Falar de família é falar de lar, não é mesmo? E quando falamos de lar esperamos sempre lugar de paz, descanso e abastecimento para a nossa vida diária. É o lugar que nos assentamos à mesa para partilhar relacionamentos e a vida em todos os seus aspectos. Mas infelizmente também podemos usá-lo como fuga. Já parou para refletir se isso tem acontecido na sua vida no lar?

  Não podemos confundir lugar de refúgio com fuga. Um refúgio em meio a guerra é usado para nos ajudar a escapar de um perigo, um lugar de amparo para que estrategicamente possamos pensar em como realmente ter paz diante das confusões que enfrentamos. Deus nos prepara refúgio para que possamos aprender, à maneira dele, viver os desafios que estão à nossa frente. Por isso não podemos usar o nosso lar, lugar de refúgio, como fuga, como esconderijo para sumir para sempre do que precisamos enfrentar.

  O texto do Evangelho de João que lemos acima nos mostra a realidade de um momento em que os discípulos usariam o lar como fuga, para esconderem a sua fé e a missão que estava proposta a eles pelo próprio Jesus, que traz o alerta para uma escolha que eles estavam prestes a fazer.

  Eles estavam para colocar o lar como símbolo de falta de confiança e lugar de fuga. Os problemas estavam chegando. O traidor estava a caminho e a hora da crucificação já havia chegado. O lobo chegaria dispersando e afugentando as ovelhas.

   Ao viver a fuga para casa, os discípulos expressaram suas emoções como se o esforço não valesse a pena e precisava ser cessado, que a esperança tinha sido perdida, que o reino ministrado por Jesus havia parado e tudo voltou como era antes. Deixaram Jesus sozinho e rejeitou-se o Pastor. Eles se esconderam do propósito para o qual foram chamados, usando o lar como fuga.

O grande desafio para nós hoje é entender que o nosso lar, a nossa família, não é lugar de fuga e sim lugar que juntos podemos a nossa fé imperfeita coloca-la sob o comando da fé perfeita, que está em Jesus e que nos ajuda a viver o lar como foi idealizado: um lugar de abastecimento, que nos ensina a lançar fora todo medo e que por meio do amor nos dá coragem nos momentos mais críticos da vida. E isso é possível se Jesus estiver conosco no lar. Se a fé imperfeita comandar abandonaremos o real sentido da existência de um lar.

E saiba que a fé perfeita nunca abandona, recua e nem se quer falha. Lembre-se que fuga traz solidão. Refúgio traz conforto para avançar e viver os propósitos de Deus. Como você tem buscado o seu lar? Que ele seja lugar para a Fé Perfeita reinar fazendo-nos crescer para o avanço do reino de Deus.

Senhor Jesus, ajuda-nos a não usar o nosso lar como lugar de fuga para abandonar os propósitos que tu tens para nossa vida pessoal e familiar. Ajuda-nos a viver a Fé Perfeita que em ti está e que nosso lar seja um lugar para nos lançar e viver a tua vontade. Amém.

 Secretária da Família da IPI do Brasil

Devocional 03

Família

Lugar de aprender

“Ouve, filho meu, e sê sábio”

 Provérbios 23.19

   Você jovem, que quer viver os ensinamentos cristãos, não se preocupe. Você não precisa ir a lugar algum. E sabe por quê? Porque Deus colocou você em uma família que vive em amor e santidade.

  A família é o lugar ideal para que todos os seus membros sejam influenciados pelo ensino das Escrituras. E isso não tem nada a ver como a necessidade de que seus pais sejam ou façam você se tornar bom ou santo. Com os ensinamentos dos princípios bíblicos em casa, você poderá decidir isso por si mesmo, quando estiver maduro na fé.

  É claro que você pode aprender os ensinamentos cristãos em livros, sermões e estudos bíblicos, mas é bem melhor que você aprenda a partir de sua própria experiência de vida, no convívio com a sua família.

  E a graça de Deus pode ajudar você com isso. Ouça atentamente o que diz Provérbios 23.19: Ouve, filho meu, e sê sábio. Estas poucas palavras dão a você uma orientação clara através de sua consciência e do Espírito de Deus, que semeia no seu coração a Palavra orientadora do Senhor.

   Aproveite a oportunidade de viver em uma família cristã como um presente de Deus para você. Uma família cujo foco é nutrir um ambiente de vivências evangélicas, que sejam um laboratório espiritual para os exercícios dos ensinamentos cristãos. 

  Jovem, não espere até que tudo esteja perfeito para começar a viver como um cristão. O mais importante é começar agora, com sua família. Com o passar do tempo, Deus dará a você mais luz e força para você poder viver cada vez melhor o seu caminho. 

Pai, obrigado pela minha família e por ter me colocado nela. Eu te peço que me dê ouvidos para ouvir e um coração disposto a aprender. Amém.

 Secretário de Educação Cristã da IPI do Brasil

Devocional 02

Garatujas

Aprenda a desenhar melhor

“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados”

Efésios 5.1

   Garatuja é o nome que se dá aos primeiros rabiscos e desenhos da criança, que seguem pela primeira infância (até os 7 anos). Você se recorda, ou mesmo tem guardado, as garatujas dos seus filhos? Se nosso caráter fosse transformado em desenhos será que ainda seriam garatujas ou desenhos de adultos? Nestas pequenas reflexões queremos desafiar você a repensar o modo como olhamos para nossos filhos fazendo um diálogo entre as palavras de Paulo em Efésios 5 e algumas músicas cristãs infantis. Você que teve o privilégio de viver parte da sua primeira infância em uma igreja cristã recorda-se da primeira canção que aprendeu? Quero começar com a música “Retrato”, que embora tenha sido depois regravada pela cantora Aline Barros é desconhecida da maioria das pessoas. Ela foi gravada em 1998 pela Missionária Marilene Vieira:

    “Com uma folha de papel e um lápis para rabiscar

 Eu vou fazer um desenho tão bonito vai ficar 

O retrato de alguém é o que eu vou fazer 

Vai se parecer comigo e quem sabe com você 

Primeiro eu desenho os olhos depois eu faço o nariz 

Na boca ponho um sorriso pro rosto ficar bem feliz somos família

 Alguém pra ser feliz assim 

Precisa ter uma razão só pode ser 

Alguém que tem o amor de Deus no coração.”

 Sempre que canto e relembro esta música eu recordo que crianças aprendem por imitação. Nossos filhos nos imitam e são garatujas do exemplo e do modo como vivemos.

   Quando nossos filhos estudarem e aprenderem sobre quem foi Jesus e quem é Deus eles precisam ter a convicção que “meu pai é assim também”, “minha mãe também faz isso”.

   Nossa filha Ayla dias atrás me entregou mais um dos seus desenhos, e como sempre fiz desde que ela começou a rabiscar, eu concentro minha atenção e espero ela me explicar tudo o que ela “garatujou” ali. Entre outras coisas, no centro da folha havia um coração e dentro dele uma cruz.

   Deus está chamando você com a sua vida a influenciar a vida espiritual de seus filhos e crianças da sua igreja (e isso não se trata de trabalhar no ministério infantil!).

Senhor Jesus, ajuda-me a com a meu jeito de viver revelar quem tu és aos meus filhos e às crianças que têm contato comigo, dentro e fora da igreja. Amém.

Assessor da Coordenadoria Nacional de Crianças da IPI do Brasil.

Devocional 01

Como vai a sua Família?

Nossas famílias sob os cuidados do Criador

“Eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor.”
Josué 14.15

   Como vai a família? Esta é uma das perguntas que mais respondemos em nosso dia a dia. Basta um encontro com alguém que conhecemos para que a pergunta apareça em nosso cumprimento inicial. Na maioria das vezes a nossa resposta resume-se em um “vai bem, obrigado (a)”. Agora, será que tal resposta revela a real situação do nosso lar?
   Infelizmente precisamos reconhecer que em muitos casos essa resposta não é verdadeira. Muitas vezes ela disfarça uma profunda situação de lutas e lágrimas derramadas ao longo dos anos, ocultando os nossos problemas e principalmente a nossa coragem em enfrentá-los. Somado a isto está o fato de que não gostamos de falar das nossas crises. É mais fácil perguntar sobre o problema do outro do que falar e enfrentar as nossas próprias dificuldades.

   Na história bíblica registrada acima há uma posição assumida por parte de Josué, que nos leva a pensar em nossas atitudes diante das decisões que necessitamos tomar, como forma de proteção aos nossos familiares. Sua atitude não foi de negociação em experimentos diversos, com a grande oferta de deuses e tudo mais que o momento lhe oferecia. Simplesmente tomou a decisão de conduzir os seus familiares pelos caminhos do Senhor, que o havia protegido em toda a caminhada do deserto, estando ao seu lado na travessia do Jordão, e instalando seu povo e sua família na terra prometida.

   Tinha consciência da companhia, proteção e providência divinas para com ele e todos os seus.
   Durante todo mês, através desse devocionário, teremos meditações diárias que nos ajudarão a refletir e a orar pelas nossas famílias. Será uma rica oportunidade para refletirmos sobre a nossa caminhada como pais e filhos à luz da Palavra de Deus.
   Que como Josué, ao final de cada dia, possamos dizer com gratidão e alegria que “eu e a minha família, serviremos a Deus, o Senhor”, pois ele é a fonte de todo bem. 

Senhor, carecemos da tua graça para conduzirmos as nossas famílias em teus caminhos. Que a tua boa mão nos conduza, dando-nos sabedoria e discernimento para servimos ao Senhor, em família, com a alegria que vem do teu Espírito Santo. Amém!

  Ministro da Educação da IPI do Brasil

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