VIVENDO A FÉ 39 – JESUS SERIA EVANGÉLICO HOJE?

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Descrição

APRESENTAÇÃO
Os Evangelhos trazem informações sobre a pregação de Jesus durante o seu
ministério entre as pessoas, mensagem que transformou muitos de seus ouvintes em
seus seguidores. Mas trazem também informações sobre vários ouvintes que se tornaram
seus opositores, sobretudo entre aqueles que estavam ligados à religião oficial
de Israel, ao Templo e aos seus rituais tradicionais.
Há vários textos que descrevem confrontos entre Jesus e esses opositores, às
vezes por questões simples, como lavar as mãos antes de comer, às vezes por diferenças
teológicas, como o tema da ressurreição, por exemplo.
O objetivo desse conjunto de lições é analisar alguns desses textos. O que se pretende
discutir nesses confrontos entre Jesus e os religiosos “oficiais” é a falta de sintonia
da mensagem nova proclamada por Jesus em relação às práticas já estabelecidas. Essas
diferenças entre o que Jesus pregava e os hábitos religiosos do povo e dos religiosos é a
causa maior da sua rejeição pelos fariseus, intérpretes da Lei, saduceus e anciãos.
Para entender essas altercações e suas implicações para a igreja, toma-se por base
dois enfoques fundamentais: 1) o conceito de graça de Deus, encontrado extensivamente
nos discursos de Jesus, e que se contrapõe à teologia consagrada em grande
parte do Antigo Testamento (e ainda em vigor no tempo dos Evangelhos), comumente
denominada como teologia da retribuição, em que cada pessoa recebe de Deus o
equivalente à sua obediência e fidelidade, tanto para o bem quanto para o mal; 2) a
proposta de Reino de Deus proclamada por Jesus não podia caber nas estruturas religiosas
existentes no judaísmo. Em parte, ele mesmo faz alusão a este fato ao afirmar
que não se coloca vinho novo em odres velhos, nem remendo novo em roupa velha (Lc
5.37). Portanto, pode-se afirmar que, por conta desses dois aspectos, Jesus não seria
um adepto do judaísmo nos moldes consagrados de sua época. Em termos religiosos,
ele era parte da contracultura. Um outsider.
Ao analisar os textos a partir desses dois enfoques, pretende-se discutir como a
estrutura religiosa que a igreja acabou privilegiando historicamente, com perfil diferente
daquele do judaísmo, está ou não em sintonia com o discurso do Reino de
Deus encontrado no ensino de Jesus. Em outras palavras, ao olhar para a igreja como
religião instituída, pergunta-se: Jesus seria hoje evangélico?
A estruturação das lições segue uma lógica simples. Alguns confrontos tratam de
práticas religiosas que valorizam o ritual e desvalorizam a pessoa, como a discussão
sobre cura no sábado. Essas estarão sob o título Reino de Deus e a valorização da pessoa.
Outras tratam de temas com consequências para vivência social, como as questões
do divórcio e o pagamento de impostos a Roma. Essas estarão sob o título de Reino
de Deus e as implicações sociais. E um terceiro bloco traz os confrontos que tratam
de assuntos teológicos, como a discussão sobre qual é o maior dos mandamentos, por
exemplo. Elas estarão juntas sob o título de Reino de Deus e as questões teológicas.

SUMÁRIO
1. O pior cego é o que não quer ver………………………………………………..4
2. Curar ou perdoar – eis a questão………………………………………………10
3. Saúde é o que interessa, o sábado não tem pressa!…………………….15
4. A incrível mulher que encolheu…………………………………………………20
5. O que Deus juntou… mas Deus juntou?…………………………………….25
6. Uma cilada para Jesus Cristo…………………………………………………..31
7. Manda quem pode e obedece quem é do Reino………………………….37
8. Nem Filho de Davi e nem Belzebu…………………………………………….43
9. Quem ama a Deus ama o próximo…………………………………………….48
10. Não confunda alhos com bugalhos………………………………………….54
11. A mulher de sete maridos………………………………………………………..60
12. Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço………………………..66
13. O reino dos saudáveis X o reino dos doentes……………………………73

Informação adicional

Peso 0,077 kg
Dimensões 22 × 15 × 1 cm

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